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FATORES DE RISCO DA DPOC — fumar cigarros aumenta significativamente o risco de desenvolver DPOC. Entretanto, aproximadamente 20% das pessoas que desenvolvem DPOC nunca fumaram.
Outros fatores de risco para desenvolver DPOC incluem sensibilidade anormal e resposta exagerada e substâncias inaladas (denominada hiperrespondividade brônquica), outras exposições tais como exposição ao tabagismo passivo e exposição a poeiras e partículas orgânicas, ou exposição a poluição ambiental.
SINTOMAS DA DPOC — Inicialmente a DPOC não causa nenhum sintoma ou apenas sintomas leves. Assim que a doença progride, os sintomas agravam-se. Os mais comuns são;
DIAGNÓSTICO DA DPOC — A presença de falta de ar, cansaço, tosse e expectoração deve despertar a suspeita de DPOC e testes específicos são recomendados. O teste usado para os diagnóstico de DPOC é um teste de função pulmonar. O teste de função pulmonar que mede a obstrução ao fluxo de ar é chamado espirometria e representa o melhor teste para diagnóstico de DPOC. A espirometria pode detectar DPOC mesmo em pessoas que ainda não apresentam sintomas da doença.
Durante a espirometria, o indivíduo faz um inspiração profunda ao máximo e então sopra o mais forte e rápido possível em um tubo conectado em um equipamento chamdo espirometro. O espirometro mede o quão rápido e quanto ar alguém consegue soprar para fora dos pulmões. Se o exame é anormal, o próximo passo é repetir esse mesmo procedimento após o uso de uma medicação inalada que promove a dilatação dos brônquios (broncodilatador) que deve resultar em melhora do teste. Se o indivíduo tem asma, as medidas do teste normalmente retornam ao normal, mas em indivíduo com DPOC, a medida do teste não melhora ou apenas parcialmente.
Após o diagnostico de ser confirmado, a espirometria é repetida ao longo do tempo para monitorar o estado da doença e a efetividade do tratamento.
Em alguns casos, testes de função pulmonar adicionais são recomendados. Esses testes incluem medidas dos volumes pulmonares, oxigenação e medida do dióxido de carbono, além de testes de exercício. O resultado destes testes são usados para outras doenças (pulmonares, cardíacas...) que podem estar contribuindo para a falta de ar e guiar o tratamento.
TRATAMENTO DA DPOC — A primeira e mais importante medida de qualquer tratamento de DPOC é a interrupção do tabagismo. Isso vale para qualquer pessoa independente do tempo de diagnóstico da DPOC e intensidade da doença. Os estudos em indivíduos com DPOC mostram que piora da doença diminuída com a cessação do tabagismo. A maioria das pessoas que param de fumar vão tossir menos e produzir menos escarro, embora isso possa levar alguns meses. Atualmente, não há cura para a DPOC, entretanto muitos tratamentos estão disponíveis para melhora dos sintomas e complicações das doenças. A maior parte dos pacientes requer tratamento contínuo para manter os sintomas da doença sob controle.
MEDICAÇÕES
Broncodilatadores — medicações que ajudam a abrir as vias aéreas. São a pedra fundamental do tratamento da DPOC. Ajudam a manter as vias aéreas o mais aberto possível e provavelmente a reduzir as secreções.
Os broncodilatadores são comumente administrados na forma inalada usando inalador dosimetrado (“bombinha”) ou nebulizador. É importantíssimo usar o inalador com técnica adequada para entregar a dose correta das medicações aos pulmões. Se a forma correta de usar a medicação não é empregada, pouca ou nenhuma medicação alcança os pulmões.
Glicocorticóides — os glicocorticóides (também conhecidos com esteróides) são uma classe de medicações com propriedades anti-inflamatórias. Os glicocorticóides podem ser administrados por via inalada, como pílulas via oral, ou como injeção (intramuscular ou intravenosa). A via inalatória é a mais recomendada se os sintomas não estão completamente controlados com broncodilatadores e/ou se a presença de exacerbação da DPOC é freqüente.
A combinação de tratamentos, como broncodilatadores de curta e longa ação, e/ou glicocorticóides são frequentemente recomendados em pessoas cujos sintomas não são totalmente controlados com uma medicação isolada.